E eu estava andando na rua, bem ao lado de dois seres "estranhos" ao brasileiro: loiros, olhos azuis (não que fossem lindos, eram apenas estrangeiros).
Logo percebi que nem ao menos pude distinguir o idioma que falavam. Dado momento me parecia Árabe ou outra dessas línguas indecifráveis. Depois minha racionalidade me impôs um Alemão, Russo ou qualquer coisa ali do Leste Europeu condizente com a aparência daqueles homens. Enfim, não descobri.
Enquanto ouvia aquele diálogo incomum comecei a imaginar o que sempre vislumbro ao ver alguém que não saiba o português: penso em oferecer ajuda em inglês, emendar uma conversa e, de repente, todos estariam prestando atenção na gente e estaríamos com um ar intelectual superior...
Bobagem. Nada disso aconteceu. Nunca acontece. Fica aqui dentro, guardado para um futuro acesso - ou re lato.
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